O livre-arbítrio é um princípio universal, mas não é bem compreendido. Há pouca experiência de livre-arbítrio, em nosso mundo, por causa da programação cultural, pressões econômicas, rituais e hábitos.
Quando algo acontece, a reação a esse evento é amplamente determinada pelo condicionamento que a pessoa recebeu e pelas características de sua personalidade. Os condicionamentos fazem de nós o que somos. São eles que escolhem por nós.
Mas, há uma área onde temos livre-arbítrio. É a nossa capacidade de escolher evoluir e viver uma vida livre das programações, confiando que o coração guie nosso processo de vida.
Ao tomarmos decisões baseadas no livre-arbítrio e gerenciarmos nossos próprios assuntos, poderemos atingir a maturidade espiritual e mental por nossa conta. Isto é evoluir.
A maioria das pessoas pensa em termos de prosperidade material e assim acumula somente objetos quando, na verdade, o que importa é nos tornarmos seres conscientes.
Não é fácil exercer o livre-arbítrio, pois é pesadamente bloqueado e manipulado pelos que querem a todo custo impedir que as nações deste mundo cheguem à paz e se unam umas às outras; as sombras obtêm força pela sua capacidade de criar a desconfiança e o medo. Essas energias ferem nossa verdadeira natureza.
Tornando-nos conscientes da dádiva inestimável do livre-arbítrio, somos motivados a buscar um ponto de vista alternativo, mais holístico em relação à vida, onde aprendemos a ciência da interação construtiva e, assim, entendemos melhor a consciência.
(Trechos de artigo de Robert Happé, autor do livro "Consciência é a Resposta")